ESTOU QUE NEM POSSO

quinta-feira, setembro 25, 2003

A um amigo que se chama Té

Tenho um amigo que se chama Té, apelido que não tem nada a ver com o seu verdadeiro nome, que não vou aqui revelar por razões óbvias.
Quando ele diz o seu nome de baptismo, surgem sempre as habituais perguntas...mas o Té é de quê? Ele sorri com o seu ar de Hucklberry Finn( acho que são parecidos,o que posso fazer?) e tenta não responder,criando assim um mistério que dá vontade de desvendar. Um dia um grupo de mulheres curiosas, eu e mais 4 como eu, lá o conseguimos convencer a revelar o seu precioso segredo. Uma história aparentemente trivial, mas ele conseguiu captar a nosas atenção e os nossos risos. Estavamos na Ribeira de Gaia, numa esplanada com vista para o riu e para o Porto, eram cerca das 11 da noite, e cada um de nós com o seu "fino" como companhia, eu além do "fino" tinha também um gelado. O Té começou a contar a sua história num tom coloquial, e formal, como se estivesse a revelar um dos segredos do universo. Tudo começou na Sé do Porto quando num belo dia de Abril nasceu uma criança robusta que deu uma grande emoção ao seu pai por ter feito algo tão perfeito ( isto é o Té a relatar a sua história). Essa criança cresceu em inteligência e beleza, mas como em todos os contos mágicos, havia algo para enfernizar a vida a esse ser magnifico, o diabinho era o seu irmão mais velho o Miguel...
Um dia numa grande discussão que os dois travaram, e depois de muitas batalhas, o nosso heroi num acesso de raiva vira-se para o seu irmão, e numa tentiva de o amaldiçoar para sempre diz-lhe (com toda a bravura) «APARTIR DE AGORA VOU-TE CHAMAR SEMPRE MI». O seu irmão tentando-se vingar grita-lhe ainda com mais raiva: « E EU VOU-TE CHAMAR SEMPRE TÉ...».
E assim surgiu o Té.
Nós ficamos todas caladas com imensa vontade de nos rirmos, não pela história em si, mas pela maneira como ele a contou, não devendo nada aos grandes actores do Teatro Português.
É assim esta a verdade acerca do aparecimento do nome do Té, um personagem emblemático, e um amigo a valer.
C.M.

Rui Vieira 12:47 da manhã |
Nunca desistas de um sonho.



Se não houver numa pastelaria, vai a outra...C.A.
Rui Vieira 12:46 da manhã |

segunda-feira, setembro 15, 2003

O inesperado ... ali ao virar a quina.. vais ondulante em altos e baixos em harmonia com a cardia... e rompes com o teu semblante o vento que te ergue a proa ... segura e formosa, levas-te à fonte irrompes com horizonte... e zás! pronta para a entrevista! AX
Rui Vieira 1:59 da manhã |

domingo, setembro 14, 2003

Não sei muito bem onde colocar as mãos. O olhar vagueia perante este novo mundo desconhecido e a inexperiência tolda-me as acções.
Algo me diz que devo tomar a iniciativa.... Não é tão dificil quanto parecia. A posição está correcta e os resultados começam a surgir.
Pensei nisto muitas vezes antes, já devia saber de cor e salteado como agir, mas os constrangimentos perseguem-me. Já não está a correr assim tão bem.
Troco de posição. Altero o "modus operandi"? Será que estou a agradar? Cá pela minha parte até estou a achar piada.
Tá visto, o melhor é mesmo seguir em frente. Acelerar o ritmo. Deixar fluir sobre o corpo alvo que se preenche em cada investida que acometo. Sinto que está a ganhar sentido e deixo de me preocupar com as formalidades. O importante é não parar. Sentir cada vez mais o prazer até estar completamente ébrio e deixar de fazer sentido. Sem duvida, é isto...
A PRIMEIRA VEZ... custa sempre.

Da próxima já não vai parecer tão dificil escrever um blog!
um dos Rui's
Rui Vieira 10:08 da tarde |

segunda-feira, setembro 08, 2003

Isto está muito vazio, já não basta eu ter sido presa toda a semana, e obrigada a trabalhar sem descanso. Eu pergunto aondo é que voçês estão?
CM
Rui Vieira 9:38 da manhã |

sexta-feira, setembro 05, 2003

"SE UM DIA SENTIRES UM GRANDE VAZIO DENTRO DE TI...



... VAI COMER! QUE ISSO É FOME!"

C.A.
Rui Vieira 5:08 da tarde |

segunda-feira, setembro 01, 2003

Gostava de partilhar com a pandilha um poema de uma menina de 13 anos de seu nome Inês, açoriana...

Eu

Quero escrever versos,
Versos de amor, de ironia,
Quero preencher todos os espaços,
Desta folha vazia.

Quero, ao escrever,
Ser completamente livre,
Lembrar-me do que quis ter,
Mas que nunca tive.

Quero com estas tantas palavras,
Que escrevo sem encontrar fim
Encher além destas folhas brancas,
Os espaços imensos que há em mim.

Lembrar, esquecer
Dormir, acordar,
Desejar morrer,
E depois lamentar.

Senti a presença da solidão,
Ri as lágrimas que não chorei,
Agindo com o coração,
Sempre errei.

Escrevo partes do que sou,
E dedico-tas a ti,
Mas só eu o sei,
Não sairá daqui.

Todas as lágrimas foram enxutas,
Neste pedaço de papel, que agora é um pouco de mim,
As minhas palavras sentidas, doces ou brutas,
Assim como eu chegaram ao fim.

O mote é a desinibição ... amiguinhos afinal apesar de ainda sermos crianças já temos historias para contar pelo tempo da nossa existência e imaginação até ao blog.. e muitas mais hão-de vir...AX

Rui Vieira 7:23 da tarde |